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10/05/2018

Auditoria Condominial: antes tida como desnecessária atualmente essencial para a gestão.

Auditoria Condominial: antes tida como desnecessária atualmente essencial para a gestão.

Por: Michele Lordêlo


As temáticas relacionadas à auditoria condominial vêm alcançando uma grande maturidade no mercado nacional e ainda com o retardo no reestabelecimento da situação financeira avorável, os condomínios tem voltado o olhar para a Auditoria como um guia, um caminho para o não agravo da situação eficitária em que muitos se encontram.


A Auditoria Condominial orienta a revisão dos contratos com prestadores de serviços, a eficiência e a importância da celeridade na arrecadação das quotas condominiais, a elaboração da previsão orçamentária adequada para cada empreendimento, sendo que quando estes temas são discutidos constantemente, percebemos que há uma convergência para que os recursos sejam mais bem aplicados e, sobretudo geridos pelo síndico morador, síndico profissional e administradora, tornando mais acessível a inclusão deste tema nas assembleias para aprovação dos serviços de auditoria.


É fato que a maioria dos empreendimentos ainda não possui auditoria preventiva mensal, mas realizam pelo menos uma auditoria a cada dois anos, por verificarem que é mais viável para o condomínio possuir um relatório de uma empresa especializada, que valide e que acompanhe a gestão do síndico em algum momento.


Quando há inabilidades na gestão e/ou desconhecimento de determinadas obrigações por parte do Síndico decorrentes de deficiências na prestação de contas, isso pode gerar consequências graves e muitas vezes irreversíveis para o condomínio; vejamos um exemplo de um empreendimento com 4 anos de constituição, que nunca foi auditado, com falta de pagamentos de FGTS e INSS dos colaboradores registrados, sendo mais grave ainda o fato deste condomínio, ter se apropriado indevidamente do INSS dos colaboradores. O investimento para um serviço preventivo seria bem menor que os vultosos valores de multas fiscais dessa natureza e ainda seriam de menor gravidade do que a apuração de responsabilidade civil e até mesmo criminal do síndico pela ausência ou inadequação da prestação de contas.


Atualmente, tratar a auditoria condominial como um serviço desnecessário não condiz com uma gestão de excelência. Se o Síndico não tem interesse em ser auditado, os condôminos, os conselheiros devem se mobilizar e reunir interessados em mudar a forma como o condomínio é gerido!

 

 

Michele Lordêlo, contadora, CEO do Grupo Lordêlo, que reúne a, Lordêlo Audit (Auditoria para Condomínios), Lordêlo Cond (Grestão Condominial) e Lordêlo Trainning (Capacitação para Gestores Condominiais), especialista em Auditorias para Condomínios, Doutora em Educação, Professora do Curso de MBA e do Curso de Síndico Profissional da Faculdade 2 de Julho, disciplina Auditoria e Gestão Contábil, Colunista da Revista Direcional (SP), Colunista do Cadê o Síndico (BA), Colunista do Condomínio em Foco (SP), Colunista do Papo Condominial (SE), Contribui com matérias para o Secovi-(BA), Consultora do Programa Cadê o Síndico na Rádio Metrópole (BA), Criadora do Programa Capacitar na Prática para Gestores Condominiais e do Conversa com Síndicos, que atende a Gestores Condominiais com cursos livres, consultorias e eventos, Apresentadora do Conversa com Síndicos na versão “Live do Facebook do Aratu Online”, além de Conferencista e Palestrante em todo o território nacional.

 

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